Os estoques de petróleo nos Estados Unidos apresentaram uma diminuição de 2,191 milhões de barris, totalizando 420,55 milhões de barris na semana encerrada em 11 de outubro. Essa informação foi divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Departamento de Energia (DoE) do país e pode indicar uma dinâmica de mercado mais favorável diante da oferta.
Os dados desafiaram as previsões dos analistas, que esperavam um aumento de 1,9 milhão de barris, segundo pesquisa do The Wall Street Journal, enquanto o consenso da LSEG previa um incremento de 1,835 milhão de barris. Essa discrepância ressalta a importância de uma análise criteriosa das demandas do mercado.
Os estoques de gasolina também caíram, registrando uma diminuição de 2,201 milhões de barris, caindo para 212,69 milhões, enquanto a expectativa era de uma queda de 2 milhões. No que diz respeito aos destilados, a redução foi ainda maior, com uma queda de 3,534 milhões de barris, totalizando 114,98 milhões, superando a previsão de diminuição de 2,2 milhões de barris.
Além disso, a taxa de utilização da capacidade das refinarias aumentou, passando de 86,7% na semana anterior para 87,7%, contrariando a expectativa de queda para 86,3%. Isso sugere uma adaptação positiva das refinarias frente à produção e demanda de mercado.
No centro de distribuição de Cushing, os estoques de petróleo cresceram ligeiramente em 108 mil barris, atingindo 25,02 milhões. Por fim, a produção média diária dos EUA subiu de 13,4 milhões de barris para 13,5 milhões, reforçando a resiliência do setor petrolífero americano em meio a um cenário de incertezas econômicas globais.
Os números demonstram que, mesmo diante de desafios, a economia dos EUA permanece dinâmica, e políticas de mercado que promovem a livre iniciativa e a eficiência são fundamentais para manter esse crescimento. A monitorização contínua dos dados do setor pode oferecer insights valiosos para investidores e formuladores de políticas, reforçando a importância de um ambiente econômico favorável.
