As vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos experimentaram um significativo recuo de 5,5% em julho, atingindo 70,2 pontos, o menor nível desde o início da série histórica, em 2001. Esse indicador é crucial para a avaliação do mercado imobiliário, representando os contratos de compra de casas usadas em todo o país. A Associação Nacional dos Corretores (NAR) relatou que o desempenho não apenas ficou aquém das expectativas dos analistas, que previam um aumento de 0,5%, como também reflete uma desaceleração generalizada nas vendas em todas as regiões dos EUA.
A pressão sobre o mercado imobiliário é evidente, com uma queda de 8,5% nas vendas pendentes comparado ao mesmo mês do ano anterior. Lawrence Yun, economista-chefe da NAR, ressalta que, apesar do crescimento no emprego e do aumento nos estoques, os desafios de acessibilidade e a incerteza política em torno da próxima eleição presidencial estão impactando negativamente as expectativas dos consumidores.
Uma pesquisa recente do Conference Board revela que a intenção de compra de imóveis pelos consumidores atingiu o menor patamar desde 2013. Esse cenário é preocupante, pois reflete a falta de confiança dos cidadãos na recuperação do mercado imobiliário.
Os preços das moradias continuam elevados, embora o aumento tenha desacelerado. Dados de uma agência federal de financiamento de moradias indicam que os preços subiram 5,1% em junho em relação ao ano anterior, marcando o menor crescimento em quase um ano, diminuindo de 5,9% em maio.
Esse cenário destaca a importância de políticas que incentivem a liberdade econômica e o fortalecimento do mercado, promovendo um ambiente favorável para a moradia acessível e o crescimento sustentável. A criação de um ambiente de negócios mais livre pode ser o caminho para revitalizar o setor imobiliário e garantir que as famílias americanas possam acessar o sonho da casa própria.
