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Projeto Acredita: Medidas Questionáveis do Governo Lula podem Impactar Negativamente Pequenos Negócios

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Senado Aprova Projeto Que Promove Microcrédito, Mas Desconsidera Preocupações Opositoras

O Senado brasileiro deu um passo em direção ao fortalecimento do microcrédito ao aprovar, em votação simbólica, o projeto de lei do Acredita, uma iniciativa instaurada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, o texto segue para a sanção presidencial.

Uma alteração significativa foi introduzida pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que ampliou o público-alvo do programa para incluir pessoas com deficiência, além de mulheres, jovens, negros e membros de comunidades tradicionais e ribeirinhas. A inclusão se deu de forma a não exigir uma nova votação na Câmara, o que demonstra uma certa falta de debate sobre as implicações do projeto.

Vale ressaltar que a oposição já manifestou sua preocupação e tentou abordar emendas que pudessem modificar potencialmente os efeitos desse projeto. No entanto, após um acordo entre a liderança governamental e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), essas tentativas foram descontinuadas, o que nos leva a questionar a efetividade do diálogo democrático.

O PL, partido de oposição, buscou limitar o uso dos recursos inativos do Banco Central, assim como tentou alterar um dispositivo que permitiria reonerações na folha de pagamento, algo que pode impactar a capacidade de empreendedores e pequenos negócios de contratar e manter empregos. Pacheco se comprometeu a revisar essa questão em futura legislação, mas a necessidade de “diálogo” entre as diferentes esferas do governo já levanta preocupações sobre a transparência e a eficácia da administração pública atual.

O programa Acredita, apesar de ser lançado em um momento de descontentamento popular com o governo, promete a empreendedores uma melhora nas condições de crédito, com a previsão de 1,25 milhão de transações de microcrédito até 2026. Cada operação, com um valor médio de R$ 6 mil, pode injectar até R$ 7,5 bilhões na economia, segundo estimativas do Ministério da Fazenda. Porém, é crucial refletir se a injeção de recursos será acompanhada por um crescimento sustentável ou se isso resultará em mais regulação estatal e interferência no mercado.

Além disso, o projeto não se limitou a microparticipantes do mercado; ele também abrange a renegociação de débitos para mini e pequenos produtores rurais e taxistas autônomos. O Ministério da Fazenda tentou, sem sucesso, barrar essa inclusão, o que demonstra a resistência a um atendimento diversificado às necessidades dos pequenos empreendedores.

Por fim, o texto aprovado estabelece mecanismos para mobilização de capital externo e proteção cambial, mas sempre é válido questionar se tais medidas não resultam em um crescimento da dependência de políticas públicas que interagem excessivamente no mercado. Nesse contexto, uma política econômica mais alinhada com princípios de liberdade de mercado seria benéfica, permitindo que pequenos negócios floresçam sem o peso da burocracia e do controle governamental excessivo.

Aguardamos agora a decisão do presidente sobre a sanção deste projeto, na esperança de que venha acompanhada de um foco verdadeiro em resultados palpáveis para os brasileiros de iniciativa, sem aumentar a carga regulatória que muitas vezes sufoca o empreendedorismo e o crescimento sustentável.

Fonte: [link externo]

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O Bitcoin (BTC) saltou junto com os índices futuros de Wall Street e atingiu o melhor preço desde o final de agosto após o corte na taxa básica de juros nos Estados Unidos.


A criptomoeda sobe 5%, para US$ 62.413, na manhã desta quinta-feira (19). As principais altcoins também operam no campo positivo. Dow Jones Futuro avança 0,96%, S&P 500 Futuro valoriza 1,31% e Nasdaq Futuro registra alta de 1,74%.

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduziu os juros em 50 pontos-base ontem, o primeiro corte em mais de quatro anos, e sinalizou que ganhou maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável para a meta de 2%.

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A correlação entre criptomoedas e ações, que aumentou nos últimos dias, é um sinal de que as variáveis ​​macroeconômicas têm influenciado os mercados de ativos digitais, disse David Lawant, head de research da FalconX, para a Bloomberg.

“O foco mudará rapidamente para a magnitude e extensão deste ciclo. O fator primordial a ser observado daqui em diante será a trajetória da atividade econômica”, falou.

Fábio Plein, diretor regional das Américas da exchange Coinbase, disse que o mercado aguardava com ansiedade o anúncio do início dos cortes nas taxas de juros, que desde julho de 2023 estão na faixa de 5,25% a 5,50%, os níveis mais altos desde 2001.

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“Mas acreditamos que, ainda que cortes possam indicar ambientes favoráveis a ativos considerados de risco, a redução de 50 pontos-base pode ser vista pelo mercado como drástica, e sinalizar preocupações do Fed com uma recessão iminente, o que pode ter impacto negativo nos preços”.

Plein falou ainda que é preciso cautela para avaliar a repercussão do anúncio nos preços das criptomoedas, pois outros fatores podem afetar a performance do mercado nos próximos meses, como o fluxo nos ETFs (fundos de índice) de criptos e as eleições presidenciais americanas.

Trump e os hambúrgueres

Ontem, o candidato republicano Donald Trump fez mais um aceno para membros do mercado de ativos digitais. Ele ofereceu hambúrgueres para apoiadores em um bar em Nova York, chamado PubKey, e pagou com Bitcoin.

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Trump gastou quase US$ 1.000 em algumas dúzias de hambúrgueres, disse Drew Armstrong, cofundador do PubKey, para a Bloomberg. O ex-presidente dos EUA usou um aplicativo de pagamentos chamado Strike, que é construído na Lightning Network, uma blockchain de segunda camada do BTC.

O republicano, que em 2021 chegou a dizer para a Fox News que o BTC “parece uma farsa”, se aproximou do setor nos últimos meses e até lançou um projeto na área chamado World Liberty Financial. Um dos membros da equipe é o autointitulado “canalha da Internet”.

Confira o desempenho das principais criptomoedas às 8h:

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CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Bitcoin (BTC)US$ 62.413+5,00%
Ethereum (ETH)US$ 2.428+5,55%
BNB Chain (BNB)US$ 556+2,80%
Solana (SOL)US$ 138+7,20%
XRP (XRP)US$ 0,5851+2,30%
Fonte: CoinGecko

As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Popcat (POPCAT)US$ 0,8871+29,50%
Sei (SEI)US$ 0,3326+23,90%
Bittensor (TAO)US$ 380,96+20,40%
Celestia (TIA)US$ 6,27+19,60%
Sui (SUI)US$ 1,34+14,70%
Fonte: CoinGecko

As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Fasttoken (FTN)US$ 2,33-4,50%
KuCoin (KCS)US$ 7,42-2,60%
LEO Token (LEO)LEO Token LEO-2,20%
Fonte: CoinGecko

Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:

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ETFPreçoVariação
Hashdex NCI (HASH11)R$ 46,50-1,25%
Hashdex BTCN (BITH11)R$ 75,30-0,98%
Hashdex Ethereum (ETHE11)R$ 37,10-2,02%
Hashdex DeFi (DEFI11)R$ 22,11-5,47%
Hashdex Smart Contract Plataform FI (WEB311)R$ 24,85-0,36%
Hasdex Crypto Metaverse (META11)R$ 28,35-2,27%
QR Bitcoin (QBTC11)R$ 20,19-0,44%
QR Ether (QETH11)R$ 9,04-1,95%
QR DeFi (QDFI11)R$ 3,20-1,84%
Cripto20 EMPCI (CRPT11)R$ 12,95-1,13%
Investo NFTSCI (NFTS11)R$ 5,28-3,11%
Investo BLOKCI (BLOK11)R$ 142,52-0,73%
Fonte: B3

(Com Bloomberg)

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