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Pix e Drex: Avanços que Transformam a Economia, Mas Custos Podem Prejudicar Bancos

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O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, afirmou recentemente que, apesar da redução nas receitas provenientes de tarifas em transferências financeiras, os bancos têm se beneficiado significativamente da ampliação da bancarização trazida pelo Pix. Ele destacou que a plataforma, isenta de tarifas nas transações, se consolidou como uma solução popular e acessível para pagamentos de contas.

Durante uma palestra na Princeton University, Campos Neto ressaltou que os bancos privados assumiram a maior parte dos custos de implementação do sistema. Para o Banco Central, os investimentos foram de aproximadamente US$ 3 a US$ 4 milhões, com um gasto anual de manutenção na casa dos US$ 10 milhões. Ele ainda anunciou que o lançamento do Pix por aproximação está previsto para em breve, o que promete aumentar a praticidade e a adesão ao sistema.

O presidente do BC classificou o Pix como uma ferramenta essencial para a democratização financeira, oferecendo transações rápidas, baratas e com um alto nível de transparência. Segundo ele, a média de transações diárias por usuário bancarizado já supera duas, o que demonstra a rápida aceitação da plataforma no mercado.

Além disso, Campos Neto mencionou que o Banco Central está colaborando com o G20 para criar uma taxonomia que facilite a interconexão entre sistemas de pagamento de diferentes países, o que pode reforçar ainda mais a integração financeira global.

No que diz respeito ao Drex, a versão digital do real, o presidente do Banco Central inovou ao afirmar que ele poderá atender tanto ao varejo quanto ao atacado, aumentando a eficiência das transações e permitindo que ativos se tornem mais facilmente negociáveis. Essa mudança deve trazer importantes benefícios para as operações financeiras.

Campos Neto também sublinhou que inovações financeiras como o Pix têm um papel vital em criar soluções que dispensam o uso de cartões de crédito tradicionais, oferecendo uma alternativa vantajosa para os consumidores. Ele acredita que a aceitação de novas tecnologias financeiras depende da percepção imediata dos cidadãos sobre seus benefícios.

Por fim, o presidente reiterou a tendência global rumo a uma economia tokenizada, embora reconheça que a transição para esse novo modelo econômico pode não ser tão rápida quanto alguns esperam. Essa visão assertiva do futuro financeiro reforça a importância de políticas que promovam a liberdade econômica e o crescimento do setor privado, pilares fundamentais para a prosperidade da nação.

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