O índice de inflação ao consumidor (CPI) na zona do euro registrou uma queda para 1,8% em setembro de 2024, ante 2,2% em agosto, conforme dados divulgados pelo Eurostat, o órgão estatístico da União Europeia. Se essa taxa se confirmar, será a mais baixa desde abril de 2021, quando a inflação na região foi de 1,6%.
No aspecto mensal, setembro apresentou uma deflação de 0,1%, enquanto agosto teve uma leve alta de 0,1%. A inflação no setor de serviços apresentou leve recuo, passando de 4,1% em agosto para 4,0% em setembro. Por outro lado, os preços de alimentos, bebidas e tabaco subiram para 2,4%, em comparação com 2,3% no mês anterior.
Os bens industriais, excluindo a parte energética, mantiveram um índice de inflação de 0,4% em relação a agosto. A deflação nos preços da energia, que foi de -3,0% em agosto, aprofundou-se, alcançando -6,0% em setembro. No núcleo da inflação, que considera apenas itens que não incluem energia e alimentos, a taxa anualizada recuou de 2,8% para 2,7%, enquanto a mensal ficou em 0,1%, após uma alta de 0,3% em agosto.
Esses números revelam um ambiente econômico que, apesar de desafios, pode estar se caminhando para a estabilização, refletindo a importância de políticas que incentivem a liberdade econômica e menos intervenções do estado. É essencial que a Europa mantenha a direção correta, valorizando a estabilidade e a autossuficiência, em um cenário onde medidas excessivas podem resultar em consequências adversas para o crescimento empresarial e a liberdade de mercado.
