O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou um aumento de 0,44% na terceira quadrissemana de setembro, superando a alta de 0,21% observada na quadrissemana anterior, conforme dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, o índice acumula um crescimento de 4,35% em 12 meses.
Na análise dessa terceira leitura do mês, notamos que seis das oito categorias analisadas registraram aumentos em relação ao período anterior. Os grupos que mais se destacaram foram Habitação, que foi de 0,56% para 1,15%; Despesas Diversas, que subiu de 0,72% para 1,56%; e Educação, Leitura e Recreação, que passou de 0,67% para 1,04%. Outros aumentos foram observados em Alimentação (de -0,17% para -0,02%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,19% para 0,26%) e Vestuário (de -0,34% para -0,12%).
Por outro lado, tivemos uma queda no grupo de Transportes, que recuou de 0,03% para -0,14%, assim como uma desaceleração em Comunicação, que passou de 0,09% para 0,06%. Esses resultados foram impulsionados, respectivamente, pela queda nos preços da gasolina e pelos serviços de telefonia, internet e TV por assinatura.
Os principais fatores que elevaram o IPC-S foram a tarifa de eletricidade residencial, que passou de 2,29% para 4,31%, e as passagens aéreas, que evoluíram de 3,79% para 5,60%. Outros itens que contribuíram para a alta foram serviços bancários (de 0,54% para 1,65%), aluguel residencial (de 0,52% para 1,02%) e o mamão papaia, que registrou uma variação significativa.
Em contrapartida, preços de alimentos como cebola, batata inglesa e tomate apresentaram quedas expressivas, evidenciando a volatilidade do mercado, assim como os preços da gasolina e de produtos de higiene pessoal, que também mostraram recuos.
Esses dados refletem a necessidade de se promover uma economia mais livre e com menos intervenção do Estado, permitindo que o mercado se ajuste de forma natural, beneficiando toda a sociedade. É fundamental focar na criação de um ambiente econômico que valorize a liberdade de escolha do consumidor e que busque soluções para os desafios presentes, com menos carga tributária e menos regulamentos que travem o crescimento.