Após três meses de relativa estabilidade, o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro apresentou uma queda em setembro, passando de 45,8 para 45,0, conforme revelado em pesquisa realizada pela S&P Global em parceria com o banco HCOB. Essa marca é a mais baixa desde dezembro e indica um enfraquecimento da atividade industrial na região.
Embora tenham surgido “bolsões de crescimento” no sul da zona do euro, especialmente na Espanha (com PMI de 53,0) e na Grécia (50,3), esses resultados não foram suficientes para compensar o desempenho negativo da indústria na Alemanha, que amarga um PMI de apenas 40,6, refletindo a piora mais acentuada em um ano.
A produção de bens na zona do euro como um todo continuou a enfrentar dificuldades ao final do terceiro trimestre, e o ritmo de queda foi o mais veloz do ano. Essa diminuição na produção está claramente vinculada a um ambiente de demanda que se deteriorou ainda mais em setembro. A redução acentuada nos novos pedidos foi a mais rápida desde dezembro do ano passado, e as vendas também foram prejudicadas por condições externas, levando a uma queda nas exportações.
Esses dados alarmantes demonstram a fragilidade da economia europeia, que, ao contrário de valorizar a liberdade econômica e buscar soluções que promovam o progresso por meio do mercado, parece estar presa a estratégias que não favorecem um verdadeiro crescimento. É imperativo que os países da região reflitam sobre a importância de políticas que incentivem o empreendedorismo e a livre iniciativa, afastando-se das práticas que restringem a liberdade econômica e usam a intervenção estatal como resposta aos desafios do mercado.
