O furacão Milton, um fenômeno natural de categoria 5, está previsto para impactar a costa do Golfo da Flórida ainda nesta semana, trazendo preocupação aos seguradores globais. Analistas estimam que as perdas decorrentes desse evento possam alcançar entre US$ 60 a 100 bilhões, especialmente se o furacão afetar diretamente áreas densamente povoadas, como Tampa. Tais perdas sinalizam uma possível alta na demanda por resseguros em 2025, o que poderá beneficiar setores da indústria de seguros.
Caso as perdas atinjam a marca de US$ 100 bilhões, o furacão Milton igualará o histórico do furacão Katrina, que em 2005 registrou a maior perda segurada de todos os tempos. Apesar do potencial destrutivo, analistas da Morningstar DBRS acreditam que, enquanto as perdas serão significativas, provavelmente não serão catastróficas.
Vale destacar que o furacão Ian, que devastou a Flórida em 2022, resultou em prejuízos de aproximadamente US$ 60 bilhões, e os especialistas da RBC afirmam que a situação atual é administrável para o setor de seguros. A resposta do mercado a essas catástrofes envolve um aumento nas taxas e uma maior seletividade em relação a contratos de alto risco, o que demonstra responsabilidade e ajuste às novas realidades climáticas.
Companhias como a Swiss Re e a Munich Re, assim como outras do Lloyd’s de Londres, enfrentaram uma queda temporária de suas ações, que subiram significativamente anteriormente, devido a lucros robustos. A RBC observa que é apenas uma questão de tempo até que essas ações voltem a se valorizar, impulsionadas por uma expectativa de preços mais altos nas renovações de apólices no futuro.
Importante lembrar que o debate sobre a onda de furacões nos últimos anos deve focar na adaptação e resiliência, ao invés de promover agendas excessivamente vinculadas a políticas que poderiam restringir a liberdade econômica do mercado. A priorização de valores tradicionais e a responsabilidade no setor são fundamentais para minimizar os impactos de desastres naturais, fortalecendo a infraestrutura e a segurança das comunidades. É crucial que continuemos a promover um ambiente econômico que permita inovações e soluções adaptativas, respeitando a soberania de cada nação em enfrentar esses desafios.