A inflação na zona do euro está mostrando sinais de desaceleração e pode atingir a meta de 2% mais rapidamente do que se previa, afirmou recentemente Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE). Durante um evento da Bloomberg, Lagarde expressou sua confiança de que essa meta será alcançada de maneira sustentável ao longo de 2025.
Quando indagada sobre a possibilidade de isso ocorrer antes do último trimestre de 2025, como havia sido estimado pelo BCE, ela comentou: “Esse seria meu desejo.” No entanto, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal e diretor do BCE, alertou que uma queda excessiva da inflação pode comprometer o crescimento econômico. Para equilibrar a situação, Centeno pediu uma “redução gradual, constante e previsível da taxa de juros” até que se chegue a um nível considerado neutro, que ele sugere ser em torno de 2% ou um pouco menos.
Recentemente, o BCE já havia reduzido as taxas de juros pela terceira vez este ano, e os investidores agora antecipam cortes sucessivos em quatro ou cinco das próximas reuniões do banco central. Esses cortes refletem uma expectativa de que a inflação pode desacelerar mais rapidamente do que o esperado, em meio ao enfraquecimento do crescimento na zona do euro.
Em tempos em que a liberdade econômica e a estabilidade financeira são essenciais, é importante acompanhar as ações do BCE com um olhar crítico, considerando se as medidas tomadas realmente irão favorecer um ambiente de negócios saudável e promover o crescimento sustentável, em vez de sucumbir a políticas intervencionistas que podem inibir a iniciativa privada e o empreendedorismo.