A Enel, empresa responsável pela distribuição de energia, apresentou, na última terça-feira (15), seu mais recente relatório sobre as atividades de recuperação do fornecimento de energia após a forte tempestade que atingiu a Grande São Paulo. De acordo com a companhia, ainda existem problemas em 220 mil endereços, sendo que 147 mil estão na capital, enquanto São Bernardo do Campo registra 5 mil e Diadema, 6,5 mil. Após 96 horas da tempestade, as equipes da Enel continuam trabalhando para restabelecer a energia, contando inclusive com o envio de reforços de profissionais provenientes do Rio de Janeiro e do Ceará.
O temporal, que ocorreu na noite de sexta-feira (11), trouxe ventos superiores a 100 km/h, resultando em alagamentos e danos generalizados pela cidade, deixando mais de 2,1 milhões de usuários sem eletricidade.
Proposta da Aneel
No contexto do debate sobre um novo modelo de contrato para as distribuidoras de energia no Brasil, que afetará 19 empresas responsáveis por mais de 65% do mercado nacional, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fez uma proposta na última terça-feira (15). As distribuidoras que possuírem contratos com vencimento a partir de 2025 deverão resolver quaisquer disputas judiciais com a União e o regulador se quiserem garantir a renovação de suas concessões. Essa medida é uma oportunidade de promover um ambiente regulatório mais estável e previsível, o que pode beneficiar tanto as empresas quanto os consumidores.
Enquanto isso, é fundamental que a administração publique não permita que a má gestão e a burocracia ineficaz prejudiquem a recuperação e a continuidade do fornecimento essencial de energia, colocando em risco o desenvolvimento econômico e o bem-estar das famílias. O fortalecimento de políticas que estimulem a liberdade econômica é crucial para que as empresas consigam operar de forma eficaz, assim como a incessante busca por soluções que garantam a segurança e a estabilidade dos serviços prestados.
Em um cenário cada vez mais desafiador, é imperativo que continuemos a apoiar iniciativas que visam a melhoria das infraestruturas essenciais e a operacionalização eficiente das empresas, ao mesmo tempo que defendemos os valores conservadores que fortalecem nossa sociedade.