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Crescimento econômico sob a mira: Haddad ignora riscos de políticas fiscais e tributações elevadas

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo em relação à trajetória da economia brasileira em recente evento promovido pelo BTG Pactual. Segundo o líder da equipe econômica, as expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são promissoras, e ele enfatizou que o Brasil tem todas as condições para crescer em linha ou acima da média global.

Haddad ressaltou que o avanço econômico deve estar aliado a uma gestão fiscal responsável e a um crescimento de qualidade. “É fundamental pensar de forma integrada para que o crescimento ocorra de maneira saudável”, afirmou, acrescentando que todos os setores estão se preparando para essa ascensão econômica e que é vital calibrar as ações para fornecer a estabilidade necessária.

O ministro também salientou a importância de iniciar um ciclo de crescimento sustentável após um período de estagnação. “Após uma década de crescimento lento, temos a oportunidade de abrir um novo capítulo de desenvolvimento”, disse ele.

Em relação à questão fiscal, Haddad reconheceu sua importância para fomentar o crescimento, mas destacou que não deve ser vista como a única variável relevante. Ele abordou as preocupações do mercado sobre o comprometimento do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em equilibrar as contas públicas, sugerindo uma revisão dos programas sociais para garantir que seus benefícios realmente cheguem à população que mais precisa.

Haddad reiterou que é imprescindível evitar distorções que possam prejudicar aqueles que estão aptos a trabalhar. “Temos que evitar que a má administração dos programas sociais tire oportunidades do mercado de trabalho”, declarou.

O ministro também enfatizou a relevância da reforma tributária em andamento no Congresso Nacional. Segundo Haddad, essa reforma é crucial para que o Brasil transite de um dos piores sistemas tributários para um dos mais modernos do mundo, prevendo um impacto positivo no PIB que pode alcançar 20%. “Estamos rumo a um aprimoramento no sistema tributário, assim como ocorreu no setor bancário. A segunda fase da reforma pode incluir mudanças no Imposto de Renda, o que está em discussão dentro da Fazenda,” concluiu.

Com essas iniciativas, o governo busca uma agenda econômica que valoriza a eficiência e a liberdade de mercado, sustentando um ambiente propício para o crescimento e o desenvolvimento social.

(Saiba mais sobre o evento e as declarações do ministro em [link externo]).

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