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Confiança do Consumidor Cresce, Mas Cautela Prevê Perigos de Políticas de Aumento de Impostos

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Otimismo do Consumidor Aumenta com Confiança no Mercado e Perspectivas Positivas

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou uma alta de 0,3 ponto em agosto, alcançando 93,2 pontos, mantendo sua trajetória positiva por três meses consecutivos, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas. Nas médias móveis trimestrais, o indicador subiu 1,3 ponto, passando para 92,4 pontos.

Anna Carolina Gouveia, economista do FGV/Ibre, destacou que esse resultado, embora modesto, foi impulsionado pela melhoria nas percepções tanto sobre a situação atual quanto sobre as expectativas futuras. É importante frisar que, diferente da tendência observada ao longo do ano, o aumento na confiança agora é visível especialmente entre os consumidores de renda mais alta, aqueles que recebem acima de R$ 9,6 mil.

A resiliência da atividade econômica interna, um mercado de trabalho robusto e a inflação sob controle estão sustentando a confiança do consumidor. No entanto, é necessário ter cautela, visto que o avanço não é tão acelerado quanto desejado, apontando para uma necessidade de vigilância em relação ao futuro econômico.

Neste mês, a confiança dos consumidores foi influenciada por expectativas otimistas em relação aos próximos meses, além de avaliações positivas sobre o momento presente. O Índice de Expectativas (IE) subiu 0,3 ponto, chegando a 101,4 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) também cresceu 0,3 ponto, atingindo 81,9 pontos, e se mantendo no nível mais elevado desde novembro de 2023.

Entre os componentes do ICC, as perspectivas para a economia futura foram as mais impactantes, com uma alta de 2,0 pontos, totalizando 111,4 pontos, o maior nível desde abril. O ímpeto para a compra de bens duráveis também teve um desempenho positivo, com um aumento de 1,1 ponto, atingindo 87,8 pontos. Contudo, as expectativas financeiras das famílias sofreram um leve recuo de 2,3 pontos, totalizando 104,8.

A alta no ISA reflete uma dinâmica interessante: enquanto a percepção sobre as finanças pessoais das famílias apresentaram um declínio de 0,3 ponto, para 70,7 pontos, a avaliação sobre a economia local subiu 0,9 ponto, totalizando 93,4 pontos. Esses dados revelam um momento de esperança e resiliência entre os consumidores, que enfatizam a importância de preservar a confiança e fomentar um ambiente econômico positivo, à medida que se busca a valorização dos princípios de liberdade econômica e o fortalecimento das famílias brasileiras.

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