A taxa de desemprego no Brasil apresentou uma importante queda, alcançando 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, o que representa uma redução de 0,5 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior, quando a taxa estava em 7,1%. Esses dados, apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE, mostram que o país está se recuperando de maneira eficaz, com a taxa de desemprego atingindo o menor nível registrado para este período desde o início da série histórica em 2012.
Quando observado em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o que já era 7,8%, ocorre uma queda ainda mais significativa de 1,2 ponto percentual. A quantidade de pessoas desocupadas caiu para 7,3 milhões, o que representa o menor número de pessoas em busca de emprego desde janeiro de 2015. As comparações trimestrais e anuais revelam uma diminuição acentuada no contingente de desocupados: -6,5% em relação ao trimestre anterior e uma impressionante queda de -13,4% no último ano.
O número total de trabalhadores no Brasil atingiu a marca de 102,5 milhões, evidenciando um crescimento robusto. Na comparação trimestral, a população ocupada cresceu 1,2%, adicionando 1,2 milhão de trabalhadores aos postos de trabalho. Comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento foi de 2,9%, ou seja, 2,9 milhões de novas ocupações.
De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, a diminuição na taxa de desocupação se reflete no aumento da demanda por trabalhadores em diversos setores da economia, retornando a níveis próximos aos observados em 2013.
O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados, no trimestre encerrado em agosto, foi de R$ 3.228, mostrando uma alta de 5,1% em relação ao mesmo período de 2023. A soma total dos rendimentos dos trabalhadores alcançou R$ 326,2 bilhões, com crescimentos de 1,7% no último trimestre e de 8,3% em comparação no ano.
Quando se trata do setor privado, os dados são ainda mais animadores. O número de empregados do setor privado subiu para 52,9 milhões, representando um recorde histórico na série. O crescimento foi de 1,7% no trimestre (mais 882 mil postos) e de 4,9% em relação ao ano anterior (2,5 milhões de novos trabalhadores). O setor privado também estabeleceu novos marcos com o número de empregados com carteira assinada (38,6 milhões) e aqueles sem carteira (13,2 milhões).
O comércio foi o principal motor desse crescimento, registrando um aumento de 1,9%, que representa 368 mil novas contratações, consolidando-se como o setor mais forte da série da PNAD Contínua, com um total de 19,5 milhões de trabalhadores.
Por outro lado, o setor público também teve um desempenho positivo, alcançando um total de 12,8 milhões de servidores, com um aumento de 1,8% no último trimestre e de 4,3% ao longo do ano. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos servidores sem carteira assinada, que cresceram 4,5% no trimestre e 6,6% no ano.
Esses resultados demonstram que, com as políticas de estímulo ao mercado liberal e a defesa da liberdade econômica, o Brasil está no caminho para uma recuperação sustentável e próspera, beneficiando a população como um todo e reafirmando a importância de valores tradicionais e familiares na construção de uma sociedade mais forte.