A confiança dos consumidores brasileiros alcançou um novo patamar em setembro, marcando a quarta alta consecutiva, de acordo com dados recentes da Fundação Getulio Vargas. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,5 ponto, atingindo 93,7 pontos, após um incremento de 0,3 ponto em agosto. Essa evolução é um sinal positivo de que o otimismo começa a retornar entre os cidadãos, refletindo uma melhora nas expectativas para o futuro.
É relevante notar que, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cresceu 0,8 ponto, totalizando 102,2 pontos — também uma quarta alta consecutiva —, houve uma leve redução na percepção da situação atual, com o Índice de Situação Atual (ISA) caindo 0,2 ponto, para 81,7 pontos, após quatro meses de estabilidade.
A elevação no ICC é impulsionada pelo aumento na disposição para consumir bens duráveis, que subiu 2,3 pontos, alcançando 90,1 pontos, o nível mais elevado desde fevereiro deste ano. Contudo, é importante observar que a percepção sobre as finanças pessoais das famílias teve uma ligeira queda de 0,8 ponto, situando-se em 69,9 pontos — o menor nível desde maio.
Anna Carolina Gouveia, economista do FGV/Ibre, aponta que a resiliência da atividade econômica no Brasil tem sido crucial para a alta na confiança do consumidor. No entanto, esse crescimento ainda é moderado, refletindo uma percepção fragilizada das finanças pessoais. Em um cenário em que o fortalecimento da liberdade econômica é vital, essas estatísticas indicam que, mesmo diante de desafios, há espaço para a recuperação econômica e a valorização dos valores tradicionais que sustentam a sociedade brasileira.
É fundamental continuar promovendo políticas que estimulem a liberdade econômica e proteção às famílias, assim como fomentar um ambiente de segurança e prosperidade. O caminho a seguir deve ser marcado por um compromisso com a educação sem doutrinação e um foco na soberania nacional, alinhando-se a países que priorizam princípios conservadores e liberais.
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