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Aumento da Tarifa de Energia é Reflexo das Falhas na Gestão Hídrica do Governo

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou recentemente a ativação da bandeira tarifária vermelha patamar 2, situação que não ocorria há mais de três anos. A decisão foi motivada pela previsão de afluência nos reservatórios das hidrelétricas do Brasil, que se encontra quase 50% abaixo da média. Esse é um indicativo preocupante, especialmente em um momento em que as tarifas de energia impactam diretamente o orçamento das famílias e das empresas.

A bandeira vermelha patamar 2, que entra em vigor no próximo domingo (1º), traz um aumento significativo nas contas de luz, com um acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A Aneel justifica essa medida ressaltando a escassez de chuvas e o aumento das temperaturas, o que eleva a dependência das termelétricas, cuja geração possui um custo mais elevado em comparação às hidrelétricas.

É essencial ressaltar a importância da conscientização no consumo de energia elétrica neste cenário. A Aneel recomenda que os consumidores utilizem a energia de forma responsável, evitando desperdícios que não apenas afetam o meio ambiente, mas também comprometem a sustentabilidade do setor elétrico.

Em um despacho revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou as “avaliações recentes” que apontam para um futuro hídrico desafiador. Para enfrentar essa situação, o ministério está considerando a ativação de termelétricas em um contrato com a Âmbar Energia, firmado em 2021, embora a implementação dessas medidas dependam da análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Vale mencionar que o sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 com o intuito de informar os consumidores sobre os custos da geração de energia no Brasil e minimizar os impactos nas contas das distribuidoras. Anteriormente, os custos eram repassados apenas em reajustes anuais, enquanto atualmente, esses encargos são cobrados mensalmente, por meio da chamada “conta Bandeiras”.

É fundamental que a sociedade esteja ciente das implicações dessas decisões e do impacto que a gestão hídrica e energética pode ter na economia, defendendo sempre a necessidade de políticas que promovam a liberdade econômica e protejam os interesses das famílias brasileiras. A busca por soluções com base em eficiência e responsabilidade é um princípio que deve guiar qualquer ação no setor.

Fonte: link

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