O índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos registrou um aumento de 0,2% em setembro em relação ao mês anterior, mantendo a mesma variação do período anterior, conforme dados publicados pelo Departamento do Trabalho americano. Em um período de 12 meses, a inflação apresentou uma leve desaceleração, passando de 2,5% para 2,4%, o que representa o menor aumento desde fevereiro de 2021.
Os dados de julho superaram as expectativas, uma vez que analistas projetavam uma variação de apenas 0,1% para esse mês. A previsão para a inflação anual era de 2,3%, mostrando uma gestão que ainda busca equilíbrio em um cenário de preços flutuantes.
O núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, teve uma alta mensal de 0,3% em setembro, persistindo na mesma taxa de agosto. Já a variação anual foi de 3,3%, um leve aumento em relação a 3,2% do mês anterior.
Sobre os índices específicos, o setor de habitação (“shelter”) mostrou uma desaceleração, avançando apenas 0,2% em setembro, comparado a 0,5% no mês anterior. Os índices de alimentos também apresentaram elevações, com uma variação de 0,4% em setembro para alimentos no domicílio, enquanto os alimentos fora de casa aumentaram 0,3%, mantendo a mesma taxa de agosto. Esses dois segmentos juntos foram responsáveis por mais de 75% do aumento mensal total do CPI.
Em contrapartida, o índice de energia caiu 1,9% em setembro, após uma redução de 0,8% no mês anterior. Nos últimos 12 meses, os preços de energia também experimentaram uma queda significativa de 6,8%, destacando um setor que, apesar de oscilações, ainda demonstra resiliência no enfrentamento de desafios econômicos.
Esses dados ilustram um cenário complexo, onde a administração econômica busca equilibrar a inflação enquanto apoia uma recuperação robusta, mostrando a importância de uma política econômica que valorize a liberdade de mercado e promova um ambiente favorável ao crescimento.
